Missão impossível 5 – Nem foi tão impossível!
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No céu tem pão? |
Indo para o cinema engrenei uma ferrenha e enfática
discussão com as minhas acompanhantes sobre qual filme deveríamos ver. Lá
estava eu novamente, a voz que clama no deserto, tentando defender o meu amado
Quarteto Fant4stico que há tanto tempo gostaria de ver no cinema, mas, as críticas
atingiram fortemente todos os públicos, tornando a plateia para tal saborosa
iguaria cinematográfica um tanto quanto seleta demais.
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Seria o Coisa eunuco? |
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Tom Cruise achando que consegue puxar um avião pra baixo com seus poderes de cientologia. |
Sem mais spoilers, a trama do filme é muito bem amarrada, o plot por muitas
vezes é modificado, e por mais que “a cena de roubo” não tenha sido tão impossível
(como o próprio Benji brinca no filme) a construção toda da história tem uma
complexidade agradável e que não te chama de burro deixando algumas coisas implícitas
e modificando os pontos de vista.
Ok, citei o Benji, Simon Pegg está simplesmente MEMORÁVEL no
filme, assim como no Star Trek seu personagem é cômico, contudo muito bem
inserido na história, e em muitos momentos serve de elo com a gente, induzindo
ao sentimento de “este plano é uma loucura” ou “uma hora eles vão se matar”.
Outro ponto positivo do filme é a dualidade do vilão, aonde
em certo momento da trama o espectador é convidado a se questionar se de fato, a intensão do sindicato não seja a certa
apesar dos métodos. Devemos atribuir o mérito dessa dualidade em partes a boa
atuação de Sean Harris (que se redime pela bosta feita em Prometheus) e de Simon McBurney como vilão secundário.
A equipe estava ótima, Tom Cruise soube fazer um agente obcecado, Ving Rhames
soube interpretar um amigo preocupado (palmas para ele presente desde os primórdios
da série cinematográfica) e Jeremy Renner realmente já chegou sentando na
janelinha, aproveitando a onda confortável que surfa desde Guerra ao Terror,
passando por Vingadores e O Legado Bourne, podemos ver uma boa sequencia de
filmes de ação e ao que me parece, as últimas polemicas quanto a declarações
sobre a viúva negra não o abateram.
Rebecca Ferguson estava uma verdadeira rainha, linda desde o início, lutando melhor que uma Romanoff e interpretando uma agente perdida muito digna, palmas pra ela.
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O vestidinho marvado. |
O filme é ÓTIMO, vejam no cinema por favor!
(Defeitos? Uma cena curtinha que o CGI estava cagado e, uma trama que tenta
deixar o Brandt parecendo sacana que estava bem obvia, no mais, nadinha!)
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