Crítica: Creed
Emoção. Emoção é tudo o que tem
movido Stallone recentemente. "Ain, é o dinheiro, Renan"
Lógico que o motivo principal da maioria dos filmes serem feitos é
o dinheiro, mas na boa, tem blockbusters c
om motivações incríveis
por trás. Eu digo que o que tem movido Stallone é a emoção por
causa de dois de seus projetos: Rocky e Mercenários. Começando pelo
segundo, o projeto foi à frente pela emoção de ver todos os heróis
do cinema de ação unidos. Até o Chuck Norris está presente!
Swcharzeneger e Stallone juntos, compartilhando a tela do cinema,
cara... esse cara sabe o que faz. O primeiro, Rocky, é sobre lutas,
mas não apenas no ringue. Lutar por amor, lutar para viver, lutar
contra si mesmo... e um personagem tão forte, tão carismático, com
tantos altos e baixos na vida. E aí, com a experiência do próprio
Stallone, seu maior personagem também fica mais experiente e nos
ensina lições incríveis. Sim, estou falando daquele discurso.
Aquele que Rocky diz que nada nem ninguém vai te bater tão forte
quanto a vida, que ela vai te colocar de joelhos, mas o que realmente
vale é a sua força para se levantar e não ficar prostrado. Isso é
emocionante para caralho.
Não é o melhor filme do Rocky e nem
precisa ser, porque não é um filme do Rocky, acho que esse posto
fica com o sexto filme do boxeador (é, o discurso deixa "Rocky
Balboa" no meu top). Aquele foi o apogeu. Eu não consigo
imaginar um novo filme com Rocky como protagonista. Acho que a luta
em "Rocky Balboa" foi realmente o último ato do campeão.
Mas ainda assim, eu não tinha a impressão de que esse filme era uma
passagem de bastão para um novo herói (apesar de ser!), a impressão
que tinha é que é um filme sobre treinamento e superação e nada
mas que isso. Mas o final... não vou dar spoilers, mas sério... o
final deixa muito evidente que é hora de um novo lutador dar
prosseguimento à essa grande história.
Stallone, você criou um mito. E agora
está criando outro.
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