Nanatzu No Taizai ou Os Sete Pecados Capitais. Vamos resenhar!



Então, caro leitor, se você é um frequentador assíduo deste site, já deve percebido durante os podcasts, a minha alegria por ter assinado o Netflix. Sério, aquilo é muito amor. O Netflix é tão fofinho, que eles avisam quando você está muito tempo sentado na frente da televisão sem fazer outras coisas úteis na sua vida (supondo que você tenha realmente algo útil para fazer). São uns lindinhos mesmo, parecem até a minha mãe. E foi com todo esse amor mostrado à minha pessoa, que comecei a destrinchar o que a empresa de streaming tem de melhor no seu catálogo. E, nesta agradável busca, encontrei um anime interessante, inédito e que me fez voltar a curtir este controverso mundo dos otakus. Estou falando simplesmente de Seven Deadly Sins!


Nanatsu no Taizai, também conhecido como The Seven Deadly Sins no Ocidente, é uma série de mangá escrita e ilustrada por Nakaba Suzuki. Começou a ser serializada na revista Weekly Shōnen Magazine da Kodansha em outubro de 2012, com 17 volume lançados até o momento.
Pois é, como o nome no ocidente mesmo diz, a história gira em torno de sete pessoas que são as representações dos sete pecados capitais. Para quem não sabe, estes são: ira, avareza, gula, luxúria, inveja, vaidade e preguiça. 

Antes que os fãs da série venham com argumentos tirados do mesmo lugar onde o batemá tira o bat-escudo, vou vociferar que: "Apenas estou acompanhando o anime e ainda estou no começo!"

Bom, logo no início da história somos apresentados à Meliodas, um garoto que, estranhamente, é dono de uma taberna. E como se isso não fosse bastante insólito, o jovem tem um porco falante. Isso mesmo, um porco falante que, apesar de anormal, mais para frente, se mostra um dos melhores personagens do anime. E conversa vai, conversa vem, descobrimos que os cavaleiros mais fortes do rei são considerados traidores e  estão sendo procurados a dez anos. Estes cavaleiros são os sete pecados capitais. Ah, antes que esqueça, a história se passa numa espécie de Europa da idade Média, então palavras como cavaleiro, reino, princesa, rainha e rei são bastante usadas no anime.
Seguindo, conhecemos aquela que também é um dos protagonistas, embora não seja nenhum dos pecados, a princesa Elizabeth. Esta aparece disfarçada como um cavaleiro andarilho, mas logo é descoberta. Como não poderia deixa de ser, o reino todo está atrás da princesa fujona e ela se vê em apuros. Com um misto de altruísmo e desejos escusos, o jovem Melíodas ajuda a princesa a fugir. Todavia, os perseguidores de Elizabeth são muito fortes e impiedosos. E quando tudo parecia perdido, Meliodas mostra um poder surpreendente e se revela como um dos pecados capitais, o pecado da ira...embora, ele pudesse ser facilmente o pecado da luxúria. O moleque é um verdadeiro pervertido!



Daí para frente é aquela história, muita encheção de chouriça até eles encontrarem o próximo pecado. E este seguinte é Diane, o pecado da inveja. Uma jovem gigante que usa um maiô e é apaixonada por Meliodas, ainda que ele não de muita bola para a mesma. Na teoria, Diane deveria ser a mais forte deles e resolver todos os seus problemas, porque, ainda que os perseguidores da princesa sejam cavaleiros com algum tipo de poder, ainda são humanos, e nenhum humano aguentaria um pisão de uma gigante. Mas, como ela não é a protagonista maior da série, é apenas deixada de lado ou derrotada por inimigos que teoricamente não teriam nenhuma chance, mas tudo bem.

Depois de Diane, conhecemos Ban, o pecado da avareza. Este é um personagem interessante, um ladrão que conseguiu se tornar imortal e que tenta passar um ar de indiferença com tudo e todos ao seu redor. Inicialmente, Ban parece ter algum problema com Meliodas, mas isso logo é desmentido no primeiro encontro dos dois. E para fechar a equipe da primeira parte da história, temos King (não é o bde), o pecado da preguiça. Um gordo que através dos seus poderes mágicos, consegue ficar na forma de uma criança. Embora não seja um especialista em combates físicos, King é o mais habilidoso em termo de magias. Ele também tem uma desavença com Ban, por achar que este matou a sua irmã para conseguir a água da vida eterna. Mais para frente, é mostrado que Ban tentou salvar a vida da garota, mas a própria deu a água para que o pecador da avareza bebesse. 



Bom, a minha resenha não vai muito além disso, porque depois deste grupo formado, só acompanhei mais dois episódios à frente. Questionamentos sobre como o Melíodas parece mais jovem atualmente do que quando eles foram tidos como traidores e qual a verdadeira raça dele, sim, porque a Diane é da raça dos gigantes, o King é das fadas, o Ban é um ser humano, o Melíodas com certeza não é ser humano, estas perguntas ainda estão sem respostas para este que vos escreve. Embora já tenha passado rapidamente mais um pecador, o Gowther, ainda não escreverei sobre ele neste post.
Recomendo este anime para aqueles que querem fugir do mais do mesmo como Dragon Ball, Bleach entre outros. Ainda que, em termos de luta, a série é um pouco devagar, os mistérios sobre cada personagem compensa o ritmo um pouco mais lento. A não ser que daqui para frente a história me traia, tal como a fita traiu o batemá, Nanatzu No Taizai é algo que vale a pena dar uma conferida!

O que vosmecê achou disso? Bom, como já resenhei tudo no post, vou usar essa parte para comentar algumas coisas que vi na internet sobre este anime. Vi e li um texto de uma blogueira falando que Nanatzu No Taizai é um anime / mangá inaceitável porque o Meliodas é um assediador de mulheres, que se aproveita e passa a mão na Elizabeth e na Diane. Certo, seguinte:

1) É inaceitável porque o Meliodas pega em algumas partes das personagens femininas? Yusuke Urameshi e Mestre kame mandam um abraço.

2) Em nenhum momento o Melíodas passa a mão na Diane, por contrário, a personagem quem fica dando em cima dele e sem nenhum retorno.

3) O mais importante: Se revoltar ou ficar defendendo um anime (tipo como estou fazendo), é muita falta do que fazer. Porra, é um anime shonen, o público alvo é sim masculino. E por mais que isso seja um pouco estranho para o ocidente, o anime é para a porra do público japonês, lá é outra cultura, outra visão de algumas coisas. Será que esta pessoa nunca ouviu falar de hentai? Existem realmente coisas à serem combatidas e criticadas, todavia, pelo menos, vamos ter consciência e coerência no que estamos falando.

Bom, é isso. Se quiserem dar uma conferida, está disponível no Netflix mais próximo da sua casa! Valeu